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Salta a quantidade de brasileiros que geram sua própria energia

Brasília – A atriz Cleo Pires, o comentarista de futebol Juninho Pernambucano, a Paróquia São José da Lagoa, uma rede de drogarias e a Universidade Federal de Itajubá (MG) são alguns dos milhares de agentes de uma revolução energética que começa a ser vista do alto das cidades brasileiras, com a disparada da instalação de placas solares para geração de eletricidade. Com a queda de barreiras normativas e tributárias dos últimos meses, está em crescimento exponencial o número de lares e empresas que trazem diretamente do céu a energia usada em suas casas e que a compartilham no sistema elétrico.

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) obtidos com exclusividade pelo Globo, o número de mini e microgeradores saltou de mil há um ano para 5.040 em agosto. O total de unidades instaladas já gera até 48 megawatts (MW), o suficiente para atender a um município do porte de Macaé, por exemplo. A projeção da própria agência é que esse seja apenas o início de uma escalada que, no cenário mais otimista, poderá, em 2024, envolver 1,23 milhão de consumidores e gerar 4,5 mil MW (mais do que a potência das hidrelétricas de Jirau ou São Antônio, no Rio Madeira).

NO RIO, 543 MICROGERADORES

Quatro em cada cinco unidades consumidoras gerando energia hoje são residências. A maioria delas está nas regiões Sul e Sudeste, e 98% usam energia solar. Light e Ampla, que atuam no Rio, estão entre as sete distribuidoras com mais conexões desse tipo, segundo a Aneel. No total, são 543 microgeradores só no Rio — atrás apenas de Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.

Essa solução não só é sustentável — por gerar energia limpa — como rentável a longo prazo, uma vez que reduz o consumo de energia mensal junto às distribuidoras, explica Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira da Energia Solar (Absolar).

A sustentabilidade foi a principal motivação de Juninho Pernambucano ao adotar o sistema fotovoltaico para gerar até 4,9 quilowatts (kW) de energia no pico, quando construiu sua casa na Barra da Tijuca.

“Morei dez anos fora do Brasil, na França e no Qatar, onde aprendi coisas que não se aprende na escola sobre preservar a natureza, e isso abriu a minha cabeça. Essas coisas começam com quem tem mais condição, que é o meu caso. Acho que é por aí, sinto-me na obrigação”, disse o ex-jogador de futebol.

A questão ambiental também foi a principal motivação de Cleo Pires, que adotou o sistema em uma casa em Petrópolis no ano passado.

“A ideia foi minha. Sou superligada em tecnologia e formas de causar menos impacto destrutivo e negativo no meio ambiente”, contou a atriz.

Ajudou na expansão do sistema, também, um acordo entre as secretarias de Fazenda, que já levou 20 estados brasileiros e o Distrito Federal a isentarem de ICMS a energia gerada nas unidades consumidoras, o que evita a dupla tributação e torna o sistema viável.

Segundo Arilds Martins Gomes, sócio-proprietário da Infra Energia Solar, que instala sistemas de geração solar no Rio, o aumento do custo da energia elétrica também colaborou com a maior procura nos últimos meses. Outro indicador relevante é o câmbio, uma vez que as placas solares vêm da China, e outros equipamentos necessários, como inversores, da Europa.

“Há alguma dificuldade para uma residência que paga R$ 400 na conta de energia fazer um investimento de R$ 30 mil. Mas, para quem gasta mais do que isso, a conta começa a fechar”, disse Gomes.

RETORNO A LONGO PRAZO

Por esse motivo, o investimento atraiu também empresas — principalmente depois de a Aneel autorizar, neste ano, que a geração em um local poderia ser compensada em outra unidade da mesma companhia. A rede RaiaDrogasil investiu R$ 1,5 milhão em placas solares instaladas nos tetos de farmácias, para atender a 50% do consumo total de 11 unidades em Minas Gerais. O valor do investimento sobe conforme o consumo, mas, na mesma proporção, fica mais próximo o horizonte de tempo no qual ele traz retorno financeiro — o que ocorre a partir de cinco anos, mas pode chegar a mais de 15. A RaiaDrogasil prevê que essa compensação chegará em dez anos.

Carlos Mattar, superintendente de distribuição da Aneel, observa que os custos iniciais tendem a cair com a massificação do uso do sistema. Quem instala placas solares e passa a trocar energia com a rede acaba pagando até 80% menos na sua conta de energia — já que há custos fixos, como o de disponibilidade da rede. Dessa redução vem a recuperação do investimento a longo prazo.

Para o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, a expansão da chamada geração distribuída implica apenas benefícios, entre os quais destaca: socioambientais, com geração de energia limpa e menos emissões; para o sistema elétrico, porque descentraliza a geração e leva-a para o local de consumo, poupando o uso de fios; evita a necessidade de construção de novas usinas; e educa o consumidor quanto aos seus gastos, por exigir um acompanhamento maior das contas.

“Por isso, ajudaria se houvesse um programa de governo, com uma linha de crédito específica”, disse Rufino.

Atualmente, existe apenas a linha FNE Sol, do Banco do Nordeste, dedicada exclusivamente ao segmento e com juros atraentes. Mas ela atendeu a apenas 41 pessoas jurídicas, com investimento de R$ 8,2 milhões, em dois meses e meio de operação.

As histórias de quem vem desbravando esse setor, porém, são menos animadoras do que o burburinho em torno da inovação sustentável. Juninho Pernambucano, por exemplo, chegou a desligar seu equipamento há alguns meses, porque a cobrança na sua conta de luz simplesmente se tornou mais alta depois da adesão.

“Estou sendo lesado. Até hoje a Light aproveita a energia que produzo, e eu não tenho como me defender. Continuo pagando conta altíssima”.

A Light disse, em nota, que não identificou casos de cobrança indevida, mas reconheceu que, em casos nos quais o cliente iniciou a geração sem a substituição do medidor (geração à revelia), pode ocorrer o funcionamento incorreto dos medidores unidirecionais, o que duplicaria o valor da leitura.

Marcelo Carramaschi, morador de São Conrado, comprou um sistema de geração solar e baterias para tornar seu equipamento mais eficiente contra apagões — sua principal motivação. Ele levou seis meses para conseguir a conexão de seu equipamento à rede da distribuidora, mas entende que a energia que gera é mais barata do que aquela que consome da Light.

“A minha conta caiu 80%, mas é uma bagunça”, disse o gestor de recursos.

CONTA DE ENERGIA CONFUSA

A Light comenta que a conta de quem gera é diferente da conta comum porque há diferença de impostos entre a energia gerada e a consumida pela unidade. Rufino, da Aneel, disse que a agência trabalha em uma simplificação e padronização da apresentação das contas — não só dos microgeradores, mas em geral.

Thais Prandini, diretora da Thymos Energia, reconhece os problemas iniciais do processo, mas também vê enorme potencial na microgeração:

“Em qualquer mudança, enfrentamos problemas no início, que vão se resolvendo”

Fonte: O Globo Online – 24.09.2016

Aplicativo mostra potencial de geração solar do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro – O Governo do estado do Rio de Janeiro lançou, na última sexta-feira (26/08), o Mapa Solar do Rio de Janeiro. O aplicativo permite identificar o potencial de geração de eletricidade nos telhados da capital fluminense. O estudo, inédito no país, mapeou 1,5 milhão de telhados e mostra que o potencial de geração fotovoltaica nas áreas mapeadas é maior que o consumo residencial da capital. O aplicativo pode ser acessado através do sitehttp://mapasolar.rio. O serviço possibilita visualizar dados como a irradiação solar e a área disponível em cada edifício da cidade.

Com o conhecimento do potencial do telhado, por exemplo, é possível calcular a economia na conta de energia com a instalação de um equipamento de energia fotovoltaica em casa. Isso porque, desde 2013, qualquer brasileiro pode conectar à rede elétrica um micro ou minigerador fotovoltaico e receber créditos na conta de luz pela energia excedente produzida.

O estudo foi criado no âmbito de um projeto de cooperação entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico; a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Governo Federal; o Instituto Pereira Passos, da Prefeitura do Rio de Janeiro; e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

O projeto integra a carteira do programa Rio Capital da Energia, cujo objetivo é mobilizar a sociedade e promover o debate sobre as fontes renováveis de energia e a eficiência energética, para tornar o Estado do Rio de Janeiro um centro de referência em inovação tecnológica, eficiência energética e sustentabilidade ambiental.

Dados tridimensionais

O mapa foi desenvolvido através de uma simulação 3D com base em dados tridimensionais do relevo e das construções (https://www.youtube.com/watch?v=Vc2bJSAfsvw), exceto em edificações em áreas de ocupação informal. Para o cálculo, foram escolhidos os dias com maior e menor insolação no ano de 2015.

Sensores e painel solar ajudam prédio a produzir sua própria energia, mas é preciso consumir menos, diz especialista

Prédios buscam autossuficiência

Os painéis solares no telhado da creche Hassis, em Florianópolis, representam uma economia de R$ 25 mil ao ano. Eles geram 30 MWh anualmente, mas o consumo é de 27 MWh. O que sobra é enviado para a rede de distribuição elétrica e vira crédito.

A instituição, mantida pela prefeitura, funciona desde março e atende 200 crianças em período integral. Para que seja autossuficiente em energia elétrica, no entanto, foram necessárias medidas de eficiência energética, diz Guido Petinelli, da empresa de engenharia sustentável Petinelli, que prestou consultoria para o empreendimento.

A água para o banho é esquentada por painéis solares térmicos. Um pátio com teto alto permite que a estrutura funcione como uma chaminé: mandando o ar quente para cima enquanto o ar fresco entra pelas janelas.

A iluminação natural é aproveitada ao máximo. Sensores em cada ambiente ajustam a intensidade das luminárias para complementar a luz que vem de fora.

Petinelli afirma que os painéis ajudam a garantir autossuficiência para prédios de até quatro andares. Acima disso, a área do telhado, onde os painéis ficam, é muito menor que a dos pavimentos e gerar energia para todo o edifício fica inviável.

Folha de São Paulo – 26.08.2016

Chegou a Vez da Energia Solar

Especialistas do setor mostram-se entusiasmados com o momento atual e futuro da energia solar fotovoltaica no Brasil. Fatores como a alta carga tributária e a falta de opções de financiamento, porém, são entraves a serem superados.

A hora da energia solar fotovoltaica no Brasil finalmente parece ter chegado. Pelo menos este foi o clima sentido por quem circulou no Brasil Solar Power 2016, evento ocorrido entre os dias 30 de junho e 1º de julho, na cidade do Rio de Janeiro. O evento, composto por conferência e exposição, contou com a presença de 481 empresas representadas, mais de 1500 participantes e aproximadamente 500 congressistas. A conferência teve a participação de 40 palestrantes, dos mais renomados do setor, que debateram diversos temas, objetivando acelerar o desenvolvimento da fonte solar no país. Entre os oradores, estava o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, que se mostrou entusiasmado com as perspectivas do setor de energia solar fotovoltaica para os próximos anos no Brasil.

Edição 126 – Julho de 2016
Reportagem: Solar
Por Bruno Moreira

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Brasil deve integrar Top 20 em energia solar em 2018

procelBrasil – O Brasil deve integrar o ranking dos 20 maiores produtores de energia solar em 2018. A expansão do uso do recurso no País, bem como a potência de 2,6 GW de geração centralizada, já contratada, vão colaborar para que a meta seja alcançada.

A informação está no boletim “Energia Solar no Brasil e no Mundo – Ano de Referência – 2015”, publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME). A publicação aponta que, em 2014, foram contratados 31 projetos em leilões (890 MW) e, em 2015, 63 projetos (1.763 MW). Ambos totalizaram 2.653 MW de capacidade instalada.

Entre os países com maior potência instalada estão: China, Estados Unidos, Alemanha, Japão e Itália. O grupo responde por 68% do total mundial nessa fonte. Em 2015, a China alcançou o 1º lugar no ranking mundial de geração e os Estados Unidos ficaram em 2º, ambos superando a Alemanha, líder do ranking em 2014.

Oferta mundial

Até o final de 2015, todos os países do mundo computavam uma potência instalada solar fotovoltaica de 234 GW, considerando também a expansão de 52 GW no ano.

De acordo com dados da Agência Internacional de Energia (IEA), a geração solar poderá responder por cerca de 11% da oferta mundial de energia elétrica em 2050 (5 mil TWh). A área coberta por painéis fotovoltaicos capaz de gerar essa quantidade é de 8 mil km², o equivalente a um quadrado de 90 km de lado.

Para 2024, a estimativa do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE-2024), é que a capacidade instalada de geração solar no Brasil chegue a 8.300 MW. A proporção da geração solar chegará a 1% da total. Os estudos do PDE 2025, em elaboração, sinalizam a ampliação dessas previsões.

Geração distribuída

O número de instalações solares distribuídas apresenta crescimento no Brasil. Em oito meses, essas instalações triplicaram no País, aproximando-se de 4000 unidades, com potência média de 7,4 KW.

Os estudos do Plano Nacional de Energia (PNE 2050), em elaboração pela Empresa de Pesquisa Energética, estimam que 18% dos domicílios de 2050 contarão com geração fotovoltaica (13% do consumo residencial).

Para ampliar ações de estímulo à geração distribuída, o Banco do Nordeste lançou uma linha de crédito para ampliar ações nessa área. O financiamento utiliza recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e tem prazo de pagamento de até 12 anos, com um ano de carência.

O crédito do Banco do Nordeste é destinado a empresas agroindustriais, industriais, comerciais e de prestação de serviços, além de produtores rurais, cooperativas e associações beneficiadas ou não com recursos do FNE.

Fonte: Portal Brasil – 28.07.2016

Norte-americanos criam célula solar 3D que aproveita o sol em todas as posições

Norte-americanos criam célula solar 3D que aproveita o sol em todas as posiçõesA célula será instalada em uma estação espacial norte-americana, onde permanecerá por testes durante seis meses. | Foto: Divulgação

O modelo também é feito com materiais muito mais baratos.

Os cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia, EUA, desenvolveram uma célula fotovoltaica 3D, capaz de aproveitar a energia solar independente da posição do sol. A inovação é tão promissora, que os norte-americanos já estão testando o material em estações espaciais.

Além de descartar a necessidade de outros aparelhos mecânicos para movimentar as placas na direção do sol, o modelo também é feito com materiais muito mais baratos. No lugar dos tradicionais: cobre, índio, gálio e selênio, muito mais raros e caros, os pesquisadores usaram: cobre, zinco, estanho e enxofre.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

De acordo com os cientistas, a mudança na matéria-prima pode custar até mil vezes menos, tornando-os sistemas fotovoltaicos muito mais atrativos e baratos. No entanto, o processo demandou muitos desafios. “Na fabricação você tem que aquecer estes elementos e um grande problema é que eles evaporam em taxas diferentes. Misturá-los nas proporções desejadas, de modo que a estequiometria seja mantida e os níveis de elétrons sobre os elementos constitutivos se igualem como deveriam, tem sido um desafio”, explicou o engenheiro Jud Ready, principal pesquisador do projeto.

Em declaração oficial, Ready também falou sobre o design das células fotovoltaicas. “Com nosso design 3D, conforme o ângulo do sol aumenta, cresce também a superfície exposta e há mais chances de os fótons entrarem”, comentou. O modelo também eleva as chances de os fótons serem transformados em elétrons e gerarem energia.

A célula será instalada em uma estação espacial norte-americana, onde permanecerá por testes durante seis meses. Depois o sistema volta à Terra para que a equipe avalie o desempenho e eficiência.

Redação CicloVivo

Convidado Internacional debate o futuro e os desafios da Energia Solar em palestra no Rio

A FGV Energia recebeu no dia 1º de julho, Arthur Haubenstock (conselheiro-geral e vice-presidente para Assuntos Governamentais e Regulatórios da empresa  8 Minutenergy Renewables) e André Pepitone da Nóbrega (diretor da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica). O evento promoveu um debate sobre estratégias e desafios para o futuro da Energia Solar.

O convidado internacional apresentou a 8minutenergy, empresa fundada em 2009 que detém 15% do mercado norte-americano de energia solar e ocupa a terceira posição neste segmento. Sediada no estado da Califórnia, a empresa está em expansão para outras regiões dos EUA, além de mercados emergentes, como México, Índia e Brasil.

Segundo Haubenstock, a Califórnia era excessivamente dependente de energia oriunda do gás natural até a década passada. Para ele, a crise de 2008 foi um marco para o desenvolvimento do mercado de energias renováveis e os incentivos do governo ao setor a partir de então foram determinantes para que houvesse um crescimento exponencial desse segmento, que já representa 33% da energia gerada pelo estado, com expectativa de atingir 50% até 2030.

O palestrante destacou que as placas fotovoltaicas seguem a Lei de Moore, ou seja, a cada dois anos elas duplicam sua potência ao mesmo tempo em que reduzem o seu custo pela metade. De acordo com Haubenstock, o mundo será muito diferente quando dispor de muita energia a um preço muito baixo. “A Califórnia é líder em eficiência energética mas, no futuro, prevemos uma demanda maior de energia do que hoje. Com todas essas mudanças, achamos que os próximos 30 anos serão revolucionários. E pelo potencial que tem, nossa expectativa é que o Brasil seja  líder nesse segmento (energias renováveis) devido à abundância de recursos hidráulicos, eólicos e solar que dispõe”, destacou o palestrante.

Já André Pepitone da Nóbrega destacou que o Brasil, hoje, possui cerca de 3.500 instalações de energia solar, um número considerado pequeno, mas com expectativas de chegar a 10 mil até o fim do ano e atingir a marca de 1 milhão de instalações em 2024.

O diretor da ANEEL disse ainda que a mudança de perfil do consumidor, que agora também passa a gerar energia, o chamado prosumer, exige que as concessionárias se adaptem à nova realidade. Ele destacou também que o Acordo de Paris (COP21) vai contribuir para o desenvolvimento de energias renováveis no país. “85% da energia gerada no país vem de fontes renováveis, mas o governo brasileiro retirou a energia hidrelétrica dessa conta na COP21 para que haja incentivo no desenvolvimento de outras tecnologias, o que cria um ambiente favorável”, concluiu.

Fonte – FGV NOTICIAS – 05 de Julho, 2016