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Brasil registra 3.565 novas conexões de geração distribuída até maio

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Entre as energias renováveis mais utilizadas, a solar fotovoltaica é fonte que mais se destaca

De janeiro a maio deste ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica registrou 3.565 novas conexões de geração distribuída. Segundo a Aneel, o número é cinco vezes superior as conexões instaladas no mesmo período de 2015, quando foram feitas 697 novas ligações. País já gera de forma distribuída 29,7 MW no total.

Entre as energias renováveis mais utilizadas, a solar fotovoltaica é fonte que mais se destaca, com 3.494 conexões, seguida pela energia eólica, com 37 conexões. Em termos de capacidade total instalada, a energia gerada pelo sol também saí na frente com 24,1 MW (mais de 80% do total), seguida pela energia hidráulica, com 2,5 MW. Em terceiro, o biogás soma 1,6 MW instalados.
A grande maioria das conexões de geração distribuída está nas residências. Segundo a Aneel, 79% das conexões de geração distribuída atendem essa classe de consumo. Os comércios são responsáveis por 14% das conexões de GD no país. Por estado, Minas Gerais reúne o maior número de geradores distribuídos (859); seguido por São Paulo (479); Rio de Janeiro (381); e Rio Grande do Sul (369).
ProGD –  Para ampliar e aprofundar as ações de estímulo à geração de energia pelos próprios consumidores, o Ministério de Minas e Energia lançou, em dezembro de 2015, o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD). Com R$ 100 bilhões em investimentos do ProGD, a previsão é que ate 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas.
Em consonância ao ProGD, o Banco do Nordeste lançou uma linha de crédito que ampliará ações de estímulo à geração distribuída. O financiamento utiliza recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e tem prazo de pagamento de até 12 anos, com um ano de carência. O crédito do Banco do Nordeste é destinado a empresas agroindustriais, industriais, comerciais e de prestação de serviços, além de produtores rurais, cooperativas e associações beneficiadas ou não com recursos do FNE.
Da Agência CanalEnergia.
06/07/2016

Energia solar de geração ‘caseira’ dobra em 2016

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 A energia solar fotovoltaica de microgeração aumentou em mais de quatro vezes nos últimos doze meses, de acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Só neste ano, o número de conexões instaladas no país subiu 99%. Até o fim de 2016, o setor projeta que a alta total chegue a 800%.

A disparada é fruto das recentes mudanças de regulamentação, aprovadas no fim do ano passado e em vigor desde março, que permitem que o excedente gerado possa ser descontado da fatura de energia elétrica.

“Além disso, o tamanho máximo dos sistemas subiu para 5 megawatts e foram criados mecanismos de compensação para condomínios e consórcios”, afirma o presidente da Absolar (entidade do setor), Rodrigo Sauaia.

A tributação da energia ainda é um entrave, segundo ele.

Hoje, 16 Estados têm um convênio com o Confaz (conselho de política fazendária) para que o ICMS não recaia sobre energia gerada, o que reduz o custo em 20%, diz o presidente da Thymos Energia, João Carlos Mello.

Outra barreira é o alto preço dos equipamentos, hoje importados. A célula fotovoltaica representa 80% do custo de geração, segundo Mello.

Um programa de incentivo à microgeração, anunciado pelo governo federal em dezembro de 2015, promete desonerar a importação e criar novas linhas de financiamento ao setor. A implementação do projeto está em análise.

“Com a crise, porém, dificilmente algo sairá agora.”

UM LUGAR AO SOL

Sistemas de microgeração de energia distribuída instalados no Brasil

* 98% dos sistemas instalados são solares fotovoltaicos

* 48% dos sistemas está em Minas, São Paulo e Rio

* 29,74 MW é o potencial instalado por micro e minigeração

Fonte: Folha de São Paulo – 01.07.2016